domingo, 1 de maio de 2011

Sem amarras


Não gosto de amarras

Elas me limitam

Me impedem

Me avassalam...

Gosto de sentir a

Brisa no rosto logo

De manhã cedo;

O seu frescor,

O seu aroma

De relva molhada...

Gosto de cheirar alecrim

Misturado à alfazema

Na floricultura da esquina

Sem me preocupar

Com o que os outros pensam.

Não gosto de pensar nos

Meus limites,

Eles são como amarras.

Não posso tocar,

Não posso me mexer,

Não posso ir além...

Isso é ridículo!!!

Amarras são para

Aqueles que podem

Mas não querem

Ou querem, mas não podem...

Eu quero “Querer” e “Poder”

Sem limitações,

Não me venham com amarras,

Que eu me libertarei!


Karina Aldrighis

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