Rústica
Ser a moça mais linda do povoado,
Pisar, sempre contente, o mesmo trilho,
Ver descer sobre o ninho aconchegado
A benção do Senhor em cada filho.
Um vestido de chita bem lavado,
Cheirando a alfazema e a tomilho...
Com o luar matar a sede ao gado,
Dar às pombas o sol num grão de milho...
Ser pura como a água da cisterna,
Ter confiança numa vida eterna
Quando descer à “terra da verdade”...
Meu Deus, daí-me esta calma, esta pobreza!
Dou por elas meu trono de princesa,
E todos os meus reinos de ansiedade.
Florbela Espanca
Ser a moça mais linda do povoado,
Pisar, sempre contente, o mesmo trilho,
Ver descer sobre o ninho aconchegado
A benção do Senhor em cada filho.
Um vestido de chita bem lavado,
Cheirando a alfazema e a tomilho...
Com o luar matar a sede ao gado,
Dar às pombas o sol num grão de milho...
Ser pura como a água da cisterna,
Ter confiança numa vida eterna
Quando descer à “terra da verdade”...
Meu Deus, daí-me esta calma, esta pobreza!
Dou por elas meu trono de princesa,
E todos os meus reinos de ansiedade.
Florbela Espanca
Amo Florbela!!!
ResponderExcluirAmo estar aqui!!
Beijo minha amiga
Bea
Oi amiga Bea, também adoro Florbela, compartilhemos esta adoravel poetisa! Beijos
ResponderExcluirLer Florbela Espanca é sempre um prazer, versos de uma tristeza que encanta...
ResponderExcluirObrigado por este cantinho onde podemos vagar pelos sonhos...
Obrigada pela visita ALberto, sempre que puder, publico Florbela. Abraços
ResponderExcluirLindo e triste esse poema, parabéns pela postagem, beijos.
ResponderExcluirOi amigo Arnoldo, sempre um prazer receber a sua benvinda visita em meu Caderno, abraços!
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