segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Ritmo



O que me alimenta

É a intelectualidade.

O que me alimenta

São as saudades.

O que me alimenta

São as novidades.

O que me alimenta

São as disparidades

Os diferentes da vida

As amizades...


A birita que te esquenta a garganta

O álcool que queima a faringe

E te faz ver estrelas na fronte.

O que me alimenta é o ritmo

Caliente da dança,

O par gostoso que te abraça

E te aquece o corpo.

O que me alimenta é o

Cosmos do infinito

(porque sem você

Não sou nada!...)

O que me alimenta é a energia

Inebriante do ritmo caribenho

Que toca nas noites da vida

Ao pé dançante

E ao sussurro ao pé do ouvido (...)

O que me alimenta é o

Alimento carnal,

A pluralidade da alma

E a leveza do ser essencial.


Karina Aldrighis



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