sexta-feira, 9 de abril de 2010

Biografia Cora Coralina


Cora Coralina, do coração do Brasil para o coração dos brasileiros:











Museu Cora Coralina



“Não é o poeta que cria a poesia.


E sim, a poesia que condiciona o poeta.”





Em 1889, há exatos 120 anos, nasceu, na mítica casa velha da ponte, na cidade de Goiás, antiga Villa Boa de Goyas, a poetisa Cora Coralina. Trazendo nas veias o sangue de autores como Olavo Bilac e Luis Ramos de Oliveira Couto, Cora Coralina alcançou o respeito e a admiração de autores como Monteiro Lobato e Carlos Drummond de Andrade, que após ler seus poemas, publicou um elogioso artigo no Jornal do Brasil, em 1980. A partir daí, a autora passou a conquistar o reconhecimento de todo o Brasil.

A historia de Cora Coralina está intimamente ligada a historia do estado de São Paulo, tendo ela se envolvido ativamente a Revolução Constitucionalista de 1932 e morado em varias cidades do interior de São Paulo. Em 1922, a autora foi convidada a participar da Semana da Arte Moderna, realizada no Theatro Municipal de São Paulo, que viria a revolucionar a produção artística do Brasil, mas, infelizmente, seu marido a impediu.

Cora Coralina não legou apenas belos poemas, mas legou uma historia de vida exemplar e muito adiante de seu tempo.

Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretãs, que desde jovem adotou o pseudônimo de Cora Coralina, graças ao talento e sensibilidade incomuns, superou as limitações impostas pela vida. Cedo aprendeu a magia das palavras, mesmo tendo como instrução apenas três anos de escola. Aos 14 anos, publicou o primeiro conto. Em um tempo em que as mulheres eram criadas para o casamento, preferia as reuniões do Gabinete Literário. Ao deixar Goiás ainda jovem, para se casar, Cora levou impressas na memória as lembranças da infância e da paisagem de sua terra. Mesmo depois de viúva, vivendo em São Paulo e obrigada a trabalhar duro para manter a família, conservou bem guardada sua chama poética e a goianidade de sua alma. A volta a Goiás, em 1956, depois de 45 anos de ausência, produziu o desabrochar da autora. Fazia doces para ganhar a vida e versos para alimentar o espírito. Aos 76 anos, publicou seu primeiro livro. O olhar arguto e o lirismo que nela transbordava extraíram poesia dos modos, costumes, historias, tradições e sentimentos da sua gente simples. Seus versos, justamente pela simplicidade e autenticidade, traduzem as aspirações e experiências do povo brasileiro.

(Fonte: Cora Coralina, coração do Brasil – Museu da Língua Portuguesa)


4 comentários:

  1. Olá!
    Estou divulgando meu Blog!
    È um prazer enorme visitar o seu...
    Bjs
    Mila

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  2. Olá Mila, sinta-se a vontade para utilizar o espaço, obrigada pela visita!
    Abraços

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  3. Oi Karina, é muito bom passrst por aqui, onde temos além de poesia um pouco de cultura.Arnoldo Pimentel

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  4. Cultura a mais é sempre bom, né, Arnoldo.Obrigada! Abraços

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